
Piscas com capa transparente, rodas de liga-leve em tons prata e preto e cromados em várias partes da moto compõem o visual da nova Midnight Star. Outro detalhe importante é a transmissão final feita por correia dentada, o que significa mais conforto e tranqüilidade para o piloto por exigir mínima manutenção em comparação ao sistema por corrente.
Seguindo a tradição custom, a Yamaha adotou um propulsor de dois cilindros em "V" a 60 graus, porém com pistões forjados -- tecnologia já utilizada em modelos mais esportivos da marca. Com 942 cilindradas, o motor da XVS 950 conta com alimentação por injeção eletrônica e arrefecimento a ar. O propulsor gera 54 cv de potência a 6.000 rpm e torque de 7,84 kgfm, já aos 3.000 giros. Para comparar a força desse motor Yamaha, a Suzuki Boulevard M800 gera 7,03 kgfm de torque a 4.000 rpm, quase um quilo de torque a menos e em uma faixa de giros superior. Vale lembrar que motos custom não são desejadas por seus números absolutos de potência e cilindrada, como nas esportivas, mas por seu estilo "easy rider" e conforto.
A nova Yamaha tem quadro de berço duplo, que conseguiu um bom equilíbrio entre agilidade e facilidade para manobras. Para os pilotos de baixa estatura o assento da Midnight Star está a apenas 675 milímetros do chão. No conjunto de suspensões a receita é simples: garfo telescópico na dianteira (135 mm de curso) e monoamortecimento na traseira (110 mm de curso). Na saída de escape, uma única ponteira cromada sai pela lateral direita da moto, que conta com catalisador para se ajustar às normas de emissão de poluentes Euro 3.


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