O Corolla Flex chega ao mercado automotivo brasileiro para competir contra as versões flex do Peugeot 307 1.6 16v sedã (R$54,100), Renault Mégane 1.6 16v (R$ 55,490), Ford Focus 1.6 16v (R$ 48,720) Chevrolet Vectra 2.0 (R$ 54,990) e o atual líder do segmento, o Honda Civic 1.8 16v (64.430). Além desses concorrentes, a linha 2008 do Corolla terá de lidar também com outros modelos a gasolina, como o Nissan Sentra 2.0 16v (R$ 58,500) e o Ford Fusion SEL 2.3 (R$ 82.790). A station wagon Fielder segue na concorrência contra o Renault Mégane Grand Tour (R$64.490), que também dispõe de motorização flex. O desempenho do Corolla segue o mesmo, já que a potência do bloco 1.8 VVT-i 16V foi mantida em 136 cavalos e a transmissão também segue sem mudanças, com as opções de câmbio automático de quatro marchas e manual de seis marchas. Com o torque máximo de 17,5 kgfm alcançado a 4.500 rpm, o carro, independentemente do combustível, continua com boas arrancadas e retomadas de velocidade.
Para proteger o motor do desgaste provocado pelo uso do álcool, a Toyota teve de aplicar uma resina protetora contra corrosão nos pistões, nos novos anéis de pistão e no ajuste do comando de válvulas. As velas de ignição também foram substituídas por outras de grau térmico mais elevado, assim como a central eletrônica de gerenciamento (ECU) do motor, que teve de ser reconfigurada para receber o álcool. Ao contrário do que se pensava, a taxa de compressão foi mantida em 10:1, mesmo com a introdução do combustível vegetal. O tanque de combustível teve sua capacidade aumentada em um litro, totalizando 56 l.
A Toyota tem a expectativa de comercializar cerca de 34 mil unidades da linha 2008 do Corolla, incluindo nove mil unidades da Fielder, no período de um ano.
Fonte: http://carsale.uol.com.br
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