Em dois anos no mercado brasileiro, apenas 2.500 Fiat 500 foram emplacados no Brasil. O modelo importado da Polônia custava cerca de R$ 60.000 e não conseguia seduzir o consumidor brasileiro. Agora a empresa quer mudar este cenário com o 500 importado do México. A Fiat, após adquirir a Chrysler, traçou planos para voltar ao mercado da América do Norte. A fábrica da Chrysler em Toluca, no México, já está fabricando o 500 para os EUA e Canadá.
Como existe um acordo de isenção de impostos de importação entre Brasil e México, a Fiat decidiu aproveitar o “bonde” e começar a trazer o 500 daquele país. Com isso, o preço inicial caiu para R$ 39.990 e o motor passou a ser flex, colocando o pequeno Fiat na mira de um leque maior de consumidores. Para conhecer todas as novas versões do 500, preços e itens de série clique aqui. A expectativa da Fiat é de vender 1.000 unidades por mês em 2011 e chegar a 1.500 carros por mês em 2012.
Para atender às exigências dos EUA em crash tests, a Fiat precisou reforçar algumas partes do 500. As seções traseira, laterais e colunas da plataforma do modelo aguentam agora mais carga para que o carro seja aprovado nos testes. A suspensão do modelo foi reforçada e recebeu novas calibrações. Outra grande mudança do 500 também não se percebe de fora do carro, agora o Fiat tem duas opções de motores. A primeira é a 1.4 EVO flex, a mesma encontrada no Uno, que rende 88 cv de potência quando abastecido com etanol e torque de 12,5 mkgf a 3.500 rpm. Este propulsor poder ser acoplado a um câmbio manual de 5 marchas ou automatizado Dualogic também de 5 marchas.
A segunda opção, MultiAir, de motor equipa as versões mais caras. O propulsor também é 1.4, mas tem tecnologia da FPT que usa comandos eletrônicos para controlar a abertura e fechamento das válvulas e com isso alcançar uma potência de 105 cv e torque de 13,6 mkgf a 3.850 rpm. Este motor é produzido nos EUA e pode ser combinado com câmbio manual de 5 marchas ou automático de 6 marchas.Por dentro do 500 houve mudanças no painel e nos bancos que receberam novas espumas.
Nas avenidas largas da cidade Miami, EUA, o 500 Sport com câmbio manual parece ainda menor. Os altos utilitários esportivos e sedãs grandes daqui parecem monstros perto do pequeno Fiat. Porém, o carro não se amedronta e vai bem nas retomadas. O propósito do 500 não é a esportividade, a direção elétrica transmite poucas sensações e está mais voltada para o conforto. O cambio, manual poderia ter engates mais precisos, pois sua posição elevada no painel pede movimentos curtos o que as vezes enrosca um engate rápido.
Os pedais são próximos e a embreagem tem modulação macia, até demais. No banco de trás um adulto alto vai apertado, mas é possível suportar trajetos curtos, desde que o ocupante não seja claustrofóbico. A coluna C do 500 é larga e fica próxima dos ocupantes, roubando um pouco do campo visual.
As interseções do concreto são bem filtradas pela suspensão. A posição de dirigir, apesar do 500 ser pequeno, é alta. O motorista fica bem esticado dentro do pequeno Fiat. O acabamento do Fiat está bom, não piorou com a queda de preço. A unidade testada pela Carro Online tinha a combinação de vermelho brilhante e plástico preto. Parece extravagante eo descrever, mas a marca conseguiu harmonia dentro do 500. O carrinho consegue ser ousado sem ficar ridículo.
A versão 1.4 MultiAir impressiona pela tecnologia, mas seu desempenho não é tao maior que o motor 1.4 de 88 cv flex. Além disso, o 500 desde a versão de entrada Cult já vem bem equipado, colocando o modelo num patamar de competição com o novo Kia Picanto. Nas versões topo de linha, o 500 comeca a atingir os potenciais clientes e smart fortwo, MINI One e até do Audi A1. Por isso, na edição da revista Carro deste mês colocamos o 500 contra estes modelos e mostramos para você qual o melhor negócio. Corra e garante sua revista.
Fonte:http://carroonline.terra.com.br/noticia,7563,uma-volta-com-o-novo-fiat-500
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