sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Smart é smart mesmo ?


Novos tempos trazem novos paradigmas e, nos dias de hoje, o mercado automobilístico ruma para a massificação de veículos subcompactos e poucos poluentes. Quando falamos em automóveis dessa categoria, um dos primeiros modelos que vem em mente é o smart fortwo, cujas vendas tiveram início no Brasil em 2009.

Mas será que ele é realmente tão “esperto” assim? De acordo com o setor de pesquisa e marketing da CNW, a resposta pode ser negativa ao menos nos Estados Unidos. Em Nova York, local em que o trânsito é caótico e as vagas nas ruas são raras, apenas 8,1% dos proprietários do fortwo disseram que comprariam o modelo novamente. Já em San Francisco, também nos EUA, apenas 19,8 % dos donos do compacto informaram que repetiriam o investimento no modelo.

Para dar uma noção da insatisfação que o smart tem causado em seus proprietários, o veículo que apresentou menor índice de aprovação de seus proprietários nos Estados Unidos, segundo a Consumer Report, foi o Chrysler Sebring. Apenas 37% do entrevistados informaram que comprariam o sedã novamente.

No caso do Smart fortwo, a maior queixa dos usuários norte-americanos foi para a caixa de marchas automatizada, que apresenta reações lentas.

Quem já dirigiu o modelo sabe, entretanto, que o câmbio automatizado não é seu único problema. A suspensão extremamente dura, o consumo de combustível mediano e o preço inacessível também dificultam a vida do smart no Brasil. Custando R$ 49.900 na versão básica e R$ 92.000 na top de linha, dificilmente o fortwo será uma decisão esperta no território nacional.

Fonte: http://www.blogmotorpress.com.br/

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